sábado, 10 de outubro de 2009

Uma questão de fé.

No correr da vida nos deparamos com situações inusitadas e às vezes as enfrentamos com incúria. Qualquer motivo deixa laivos de desesperanças e de impotência, seja problema financeiro, social, de relacionamento, de culpa, de insatisfação pessoal ou desilusão com outros, ansiedade, depressão, interpretação errada da vida, sonhos quebrados, sonhos que não se realizam, ou seja, o que lá o que for ou que esteja acontecendo em nossas vidas, sempre vão estar presentes em quaisquer situações, e, vão sempre nos massacrar reduzindo-nos a vidas impotentes, sem forças para encarar a realidade.
Conheço um homem que devia muito mais do que ele recebia de salário por mês o que tornava o pagamento da dívida impossível. Amargurado e sem perspectivas de resolução para tal grave problema, o desespero tomou conta do seu pensamento e vida a tal ponto que imaginava a qualquer momento ter que tirar sua própria vida. Imaginava-se na forca caseira, em qualquer lugar da casa, tomando veneno, praticando e incentivando a suicidomania, achando que o ato lhe aliviaria a alma de tão forte pressão, e, pensando a morte lhe alívio de seus sofrimentos.
Outra pessoa, amiga de longas datas, deixada, abandonada pelo marido, sentiu-se traída e largada sem motivo aparente, e, por isso não compreendia o gesto do marido. Desespero, desânimo, mau humor, desfocada da realidade, culpas e amarguras, sonhos não realizados e promessas não cumpridas.
Estimo um número grande de pessoas com problemas de todas as origens e que aparentemente são sem solução e que nos forçam a tomar decisões erradas porque os fatos realmente nos abalaram.
Essas cenas me lembra passagens da vida de Jesus com os discípulos e que em alguns casos, desesperados não sabiam realmente o que fazer, como no caso da multiplicação dos pães e peixes. Jesus pediu para que todos sentassem para comer:
- Senhor, só temos 3 pães e 2 peixes pequenos, como manda-os sentar.
Sentados comeram e se fartaram e ainda sobrou.
Em outra ocasião tinham que pagar um tributo e não tinham o dinheiro:
- Abram aquele peixe.
Abriram e lá estava a moeda para pagar a dívida.
- Aquele que tiver pecado atire a primeira pedra, disse ele para os carrascos de Maria Madalena. Ninguém atirou a primeira pedra.
Em todos os casos Jesus sanou e supriu as necessidades. Problemas resolvidos apesar dos murmúrios e resmungos dos discípulos, e, às vezes da multidão que nos cerca.
- Não vamos conseguir, diziam eles, a vida agora é muito pesada, é melhor dispersar a multidão e não pagar o devido. O bom, agora, é desaparecer. Sumir.
Jesus supriu todas as necessidades. De relação interpessoal, financeira, e, quaisquer outras necessidades, até mesmo a morte, como a da filha de Jairo, de curas como a do cego, do leproso, do coxo etc...
De tudo que é relatado dos feitos de Jesus podemos resumir que a resposta aos nossos anseios e preenchimentos de nossas almas , é uma questão de fé.

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