segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Relacionamentos.

Não há a menor possibilidade de se entender o que acontece por trás dos relacionamentos, isto é, o que impulsiona pessoas a se relacionarem, sem a verdadeira veleidade demonstrada. O que há no subconsciente, considerando toda a magia que ocorre no mais recôndito interior de nossas almas e nos impulsiona ao relacionamento? Há somente uma grande troca de energia? Há somente interesse sexual? Há somente outros interesses não catalogados que não estão disponíveis no consciente? Há somente a vontade irrevogável de relação humana neste mundo onde a relação é uma necessidade real? Há somente, por causa da solidão, a tremenda vocação de relação? Há somente um universo de desejos que não necessitam de um aval do consciente? Há somente a virtualidade do que achar este ou aquele humano bom e leal e outros tão chatos e sem virtudes admiráveis? Há somente todas as ações do quere-se e do querer? Há somente a ordem explícita por Deus de “crescei e multiplicai e dessa ordem emergiram todas as vertentes do querer? Há somente o inconsciente trabalhando em direção ao amor considerando a não racionalização do próprio amor? Há somente um rumo a ser seguido pelos humanos na direção do relacionamento maior, Deus? Há somente uma fraqueza demonstrada na fragilidade de se ver a imensidão do universo e então nasce uma verdadeira necessidade do precisar? Há somente a percepção de se ver um pequeno grão de poeira no grande universo e assim a procura por outros iguais? Há somente a visão de que é necessária a existência de outros iguais para se reconhecer a vida tal como é? Há somente a grande realidade de que simplesmente existimos e simplesmente temos que nos relacionar para podermos existir e também para nos ajudar mutuamente neste novelo de lã que é a própria vida? Há somente o que? 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Em quem votar 1.

Uma medida é certa: alguns candidatos têm reais possibilidades de ao chegarem a mandato de realizar algo de bom para a população. Muitos são os que querem preencher os cargos políticos ou por vaidade pessoal, ou por gostarem do poder ou gostarem de orbitar em torno dele, ou por acharem que só através desse mandato se firmam como seres humanos úteis, ou por quererem ter ganhos materiais e respostas rápidas a esse anseio de capitalização perene de sua alma. O fato é que só uma pequena parte desses candidatos se dispõe a morrer por suas causas, projetos, pela sociedade que o elegeu. São todos, de um modo geral, vendedores de imagem, como essa que cito, curial a quem dispõe de fraquezas relacionais e de formação, e, que pensam, às vezes, cinicamente, “devolver” para a população serviços politiqueiros que na verdade servem somente para alargar suas bolsas e contas pessoais. São serviços das mais variadas espécies: televisão com ajuda pontual aos ouvintes, como cadeiras de roda, passagens, tratamentos médicos, dentaduras, óculos, isto é, onde acham uma falha do poder público a “produção” entra para resolução desses problemas, e, assim, o candidato aumenta em muito a possibilidade de ganho das eleições.
Lastimo profundamente que Miquéias Fernandes, sujeito preparadíssimo, não esteja concorrendo ao pleito para uma vaga no parlamento estadual. Tenho certeza que não ficaríamos com um sentimento de que está faltando algo no parlamento, teríamos o descanso social de que bons projetos e novas boas idéias viriam através de seus projetos e que a sociedade se beneficiaria em muito com sua estada por lá. Entre os que estão disputando vaga para a câmara alta do país, está o meu amigo de infância Humberto Michiles, político antigo, mas, moderno nas idéias, com tradição política e que, portanto, dá uma margem de tranqüilidade e segurança à sociedade de que o bom e correto estão sendo feito em prol das ansiedades populares. Também lembro o nome de Pauderney Avelino, político de carreira, e, também apto a exercer bem ao assumir uma cadeira na câmara de deputados. Entre todos os nomes candidatos ao senado um se sobressai que é o já senador Arthur Neto, homem de enorme tradição política e cultural, sensível aos problemas sociais do país, energia pura ao defender os interesses nacionais e estudais com tanta ênfase que adversários se quedam rápido ao seus pleitos, sempre justos e buscando a paz, mas, com braço forte se necessário for.
Esses são nomes provados tanto por suas vidas públicas quanto as de cunho particular. São os meus votos e espero, com sinceridade, que continuem assim dispostos a ajudar realmente a sociedade que sempre está desfalcada dessas vozes e personalidades na luta por uma vida e uma sociedade melhor, será possível?   

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Em quem votar?

A questão ética, cobrança social teórica, envolve ou necessita de um aprofundamento maior, que suplante as veleidades políticas que são sempre uma enorme venda de imagem, porque, o que acontece nos bastidores políticos, poucas exceções há, é sempre algo não muito recomendável a partir do que é curial ao sentido de estar-se em uma sociedade correta eticamente. Não há muito o que pensar, seja no Brasil seja no exterior o que é inerente à criatura humana é o tentar encobrir sua nudez, seja física seja moral, ou seja, tudo não passa de venda de imagem.
- Agora nesta minha gestão o povo fique tranqüilo que a questão de segurança, de saúde, de educação, enfim, todas as áreas do conviver humano estarão cobertas de forma limpa, sem manchas administrativas etc, etc....
Palmas. O povo, por outro lado, sabe que o candidato não vai cumprir suas promessas antiqüíssimas, e, vota nele. Todas as questões já foram postuladas por outros e às vezes por ele mesmo sem que ao menos houvesse tido um esboço de resolução dos problemas. A ética, esta invenção social, é uma necessidade social senão reinaria o caos na sociedade, pois, sua pureza está no respeito que termina exatamente onde começa o do próximo, isto é, o respeito ao outro é que dita a falta ou não da ética, por isso, às escondidas, sem o “outro” saber é que as propinas, a corrupção anda a solta, tão livre como uma gaivota voltando à beira-mar. Não há pureza na política e é impossível postular-se um teorema que resolva a situação moral do homem. A religião provou ser ineficaz, pois, no domingo ou qualquer hora o homem está na igreja rezando, orando pela população, enquanto seus cofres se enchem, e, o que era para ser realmente bom para os outros é somente para o bolso individual dos líderes, dos políticos. Não há como generalizar o ser humano político ou não. Certamente nessa imensidão de gente que há no mundo alguns há sinceros, pelo menos tentando viver sem venda de imagem, o que é muito difícil, diria quase impossível, porque, o que vale é uma boa prebenda no aposentar-se. Como a religião adulterou-se e acabou por apresentar-se, como empresa, aos grandes partidos políticos, induzindo e puxando par aperto de si grupos políticos poderosos e fazendo um volver na história revivendo momentos onde a política, o estado, e a religião conviviam em grande harmonia, trazendo toda sorte de mazelas para o povo que continua se anestesiando com pão, sangue e divertimento.
Há um porém, nesta história, além da religião fracassada que está, há um crescendo do poder paralelo, o mal em si, com grandes e inteligentes e despreparadas lideranças do crime. Vislumbram-se as cidades previstas por Aldous Huxley em seu “Admirável Mundo Novo”, fantástica ficção profética, onde a população do bem fica acuada e trancafiada em enormes redomas que tentam a todo custo não deixar o mal entrar.
Em quem votar? Eis uma boa questão.