quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Nova visão de Deus.

Desde 1980 alguns pastores e líderes religiosos se engajam para a pregação de um novo “approch” das religiões chamadas cristãs, na pregação da relação e do evangelho transformador do homem Deus. Não há mais o que discutir. A visão da rigidez da essência de Deus tem mudado muito. Compreende-se, hoje, muito mais o antropomorfismo imposto a Deus como uma forma das mais cáusticas de se caracterizar o humano em relação ao divino do que não haver uma humanização de Deus, isto é, um abrandamento da consciência e do ser Deus. Deus está mais compreensível, terno, entendendo mais que em qualquer outro século e agindo assim atraindo mais fãs, mais cultuadores autênticos, pois, nunca se teve tanta sede d’Ele como agora.
Entende-se o homem, de hoje, em uma relação mais franca e aberta com Deus, numa convivência pacífica, porquanto, a liberdade de expressão do ser humano está mais sincera, mais livre. Nesta liberdade há enormes brechas de incompreensões, mais por parte do homem, o qual não é capaz de entender exatamente a essência desse relacionamento que extravasa, é muito em Deus, que é o Amor. Amor é transcendente, está acima das éticas e morais religiosas e seculares, não está vinculada ás necessidades emocionais do homem e sim às reais de preenchimento da alma, da consciência humana, sempre em relação sua com o Criador. Os dogmas e leis tão severas finalmente parecem que caem por terra, derrotadas por não terem que alimentar o mais ácido ato de relação que é a hipocrisia. Isto acarreta, é claro, uma mudança na postura e posição das igrejas e seus líderes e também das relações. É comum, hoje, cantores cristãos, músicas gospels cantarem em rádios FM, em programas de TV, lugares onde jamais cantariam ou tocariam suas músicas. Tem cantor gospel vendendo muito mais que hum milhão de cópias de discos e se entende que estes hinos ou músicas podem ser cantadas ou tocadas em quaisquer lugares e suas letras das músicas mexem nas almas das pessoas totalmente fora das igrejas e não mais em seus seios. É uma nova era. Um novo panorama de relação, uma relação mais livre e mais positiva onde o que conta é a sinceridade e não mais a venda de imagem, onde um pai escondia da sociedade ou da igreja, ao máximo, a gravidez da filha ou o alcoolismo do filho, ou mesmo a homossexualidade dos filhos, ou os filhos se escondiam dos pais, impossível de entenderem esses problemas dentro das igrejas tradicionais por terem colocados suas relações em grãos de areia e não na Rocha.
Deus é Amor e requer que seus seguidores também amem e entendam que carregar a humanidade cruenta, do modo que a vivemos é muito pesada para se carregar sozinhos, precisamos entender que necessitamos d’Ele para nossa sobrevivência. Não estamos sós afinal, temos um novo relacionamento, uma nova fase de relação, mais livre e mais sincera, mais humana.

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