quinta-feira, 29 de abril de 2010

Tempo de Faculdade. Que bom.

Na faculdade de Odontologia, quando passei no vestibular, conheci diversas pessoas interessantes e algumas muito engraçadas. Uma delas, me lembro, era um japonês que certa tarde, pedindo licença ao diretor da faculdade, na diretoria, único lugar que tinha um telefone disponível, pois, ainda não tínhamos a facilidade do celular, ligou para sua casa, pensava ele, e, quando a ligação foi completada ele falou:
- Arô...
A voz do outro lado respondeu-lhe:
- Fala, porra. Sim, diz logo o que quer...
A ligação por engano caíra numa delegacia de polícia e o policial, mal educado, assim respondera e ele com receio de estar molestando a polícia, pensando na migração e no fato de ser emigrante, recuou e respondeu:
- É da porícia? então, té rogo...
Disse e desligou o telefone, rindo como sempre. Disfarçando saiu para misturar-se aos colegas que fora da sala conversam animadamente sobre os mais diversos assuntos.
Outro conhecido, um cearense, foi protagonista de uma situação vexatória, mas, muito engraçada. Era época de provas e a estudantada toda se dedicara àquele tempo. A ansiedade com relação de como seriam as provas e suas perguntas tornavam os dias bastante estressados e competitivos.
O professor entrou na sala, um amplo salão portador de duas portas laterais no seu lado direito e duas grandes janelas em seu lado esquerdo e distribuiu as provas. Ambas as portas comunicavam-se com um amplo corredor.
- Vocês têm uma hora e meia para responder as questões da prova. No final desse tempo as recolherei. Boa prova.
Disse isso e saiu por uma das portas. Mal o homem saíra o cearense que sentara atrás de uma moça com fama de estudiosa, levantara-se e puxara a folha de prova dela, sentada à sua frente para poder copiar as respostas.
 O professor saíra por uma das portas e depois de um tempo entrara pela outra, de maneira, que, ficara numa posição exatamente atrás do aluno colão. Para não prejudicá-lo, ele segurando pelo cós da calça do aluno e puxando-o na direção da cadeira, forçava-o a sentar-se.
O cearense sem olhar para trás e batendo com a mão livre na mão do professor que o segurava disse-lhe:
- Calma, rapaz, que já te passo as questões. Dissera isto pensando ser outro aluno a lhe pedir uma ajuda na prova.
- Senta-te, senão te dou um zero bem grande, disse-lhe o professor.
O cearense olhando para trás e vendo o professor gritou:
- Professor, desculpe-me...
- Tudo bem, só sente e faça sua própria prova.
O cearense sentou e claro não respondeu o resto da prova porque realmente não sabia nada da matéria.
Morri de rir desses episódios, época de estudante. Época boa de viver.   

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