quinta-feira, 18 de março de 2010

Ouvireis falar de...!

Quando li pela primeira vez a profecia de Jesus sobre os sinais do final dos tempos fiquei me perguntando como aquilo seria possível já que era fato comum na terra, coisas humanas:
- Ouvireis falar de terremoto, fome e guerras...
No meu pensamento estes acontecimentos sempre existiram até de uma forma comum, então, não poderiam ser considerados como algo fora da realidade, no caso uma informação futurística. O fato é que as palavras me intrigaram até que acompanhando os programas de informação, noticiários pela televisão, atinei para a trágica realidade, ao vivo e a cores, das três principais profecias, e, assim entendi a profundidade das palavras. Todo mundo, incluindo as regiões mais distantes da terra, sabiam ou recebiam as notícias ao vivo na hora do acontecimento, não como um sussurro, mas, como algo concreto e sordidamente real. Tsunamis, terremotos, fome tal que cheguei a presenciar morte, na África, por inanição, tanto de crianças quanto de adultos, e para a tristeza da raça humana guerras as mais diversas e mais cruentas, sem causa real, somente pelo prazer do poder. Invasões, gritos e mortes em países distantes, que sem as comunicações jamais saberíamos ou saberíamos muito depois do acontecido. Destruição, caos total e a terra gemendo como uma mulher para dá luz a um rebento, se preparando para um desfecho maior: a inviabilidade ou o aniquilamento da vida na terra.
Fico pasmo com explicações dadas por falsos profetas que querem predizer esse final e põem data para o acontecimento.
- A terra não irá acabar. Em 2112 haverá acontecimentos muito severos sobre a terra e que reduzirão a vida no planeta, mas, não haverá fim como as previsões cristãs dizem...
Lembro das profecias sobre a Era de Aquários. As propagandas, a era do Amor, o Éden, o final feliz, a perenização do humanismo barato onde o homem é o centro da criação e que se dane o resto, e o que aconteceu depois? Nada a não ser a mesmice, a rotineira visão da autodestruição por parte dos humanos do seu maior tesouro que é a vida e o planeta onde vivem.
Dizem que há uma auto-regularização da natureza numa tentativa de “consertar” os estragos produzidos pelo homem em seu sistema. Partindo desse raciocínio é normal entender as guerras como parte desse conserto, pois, aí pela morte de muitos volta-se à um nível demográfico aceitável, as fomes e suas conseqüências do mesmo jeito, e, claro, os terremotos e tsunamis que agora mais que nunca controlam a vida do planeta de uma forma muito mais severa. A mudança climática e suas terríveis conseqüências demonstram claramente o quanto de danoso as ações humanas têm influído na destruição do planeta.
No tsunami do Chile, recentemente, uma cidade chegou a “andar” três ou mais metros de sua antiga posição, o que facilmente nos conduz a um pensamento de que é possível o eixo da terra ser abalado sem podermos dimensionar as proporções negativas disso.
São Pedro diz que viu os céus se enrolarem igual a um pergaminho, pois, as estruturas da terra haviam sido abaladas.
Todas as nossas ações delineiam e se encaminham para este final. Não nos preocupemos, o homem em seu orgulho humano não retrocederá um milímetro em suas ações destruidoras, portanto, penso, não há salvação para o homem e seu planeta.
Maranata, Senhor.

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