quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Leitura

Recebi de alguns leitores congratulações acerca dos últimos assuntos recentemente publicados. Fico feliz de saber-me lido e compreendido em assuntos, às vezes tão complexos. A vida impõe a viventes, adversidades duras de serem absorvidas e é salutar expo-las para a compreensão e defesa futura de outras pessoas, gerações, nossas, de grande sofrimento. Fico feliz de poder de alguma forma estar contribuindo, pelo menos para que outros pensem nesses assuntos, o que resultaria, sem nenhuma veleidade hipócrita, numa enorme compensação, essa de forçar o leitor a interpretar o texto livremente, sem os apeios do fanatismo, e, portanto chegar à conclusões individualizadas, para o bem do global. Esse é o anseio do escritor.
Imagino a satisfação dos escritores que conseguiram, na História, deixarem registros de seus pensamentos, e, onde os outros pudessem, sem muito esforço, com prazer, chegar a termo a leitura de seus textos, pois, o livro ou o texto a ser lido, não pode ser maçante, sem vida, de difícil entendimento, isto é, um dos requisitos do bom texto é exatamente o prazer de lê-lo, esta interface de quem escreve com o que lê.
As bibliotecas estão cheias de bons livros, pois, estes tratam de combinar os pensamentos escritos com o pensamento de quem lê. Nesse caso os autores se confudem com os leitores, pois, a imaginação de quem lê não é menos importante da de quem escreve. Assim, podemos, eu escritor e os leitores, transgredirmos, sermos outros, vivermos experiências inusitadas, ensinarmos, aprendermos, sonharmos, voarmos, chorarmos e sorrirmos, salvarmos, perdermos, ganharmos, e, sempre mostrando nossa verdadeira face, encaminhando-nos para o que mais nos agrada.
Espero poder continuar a contribuir, nesse mundo mágico da criação, amalgamada, como já disse, à do leitor, relatando crises, amores, sonhos, pensamentos, enfim, tudo, escrito, que possa ajudar nessa caminhada tão ríspida que é viver.
Maranata, Senhor.

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